Heeeey, finalmente San Franciso!

Saímos de Yoose para San Francisco, passando novamente pela Tioga Pass. Uma curiosidade é que é difícil estimar a viagem porque o Google Maps não simula esse caminho. San Francisco é uma península que tem sua entrada ao sul ou então pelas várias pontes a leste ou norte, essa última é a Golden Gate. Todas as pontes têm pedágios, nós entramos na cidade vindo de Oakland e pegamos trânsito desde lá até o nosso hotel, que foi o Beresford, na Sutter street.

Nesse ponto é importante frisar alguns erros de planejamento. Nós já sabíamos que em San Francisco era furada se locomover de carro e que não havia hotel com estacionamento pela Union Square, mas devolver o carro e pegar outro depois ou então voltar de avião de SF pareceram bem mais caros do que pagar um estacionamento. Chegando lá o vallet de parceria com o hotel não tinha vantagem nenhuma, a diária em todos os estacionamentos da região era em torno de 40 dólares. Ou seja, valia mais a pena arrumar um hotel longe da Union Square por um preço mais em conta e abusar do transporte público, que é muito eficiente.

Como já chegamos bem cansados só rodamos pela região da Union Square, conhecemos algumas lojas e saímos para comer em uma hamburgueria bem famosa, Super Duper. Comi a opção vegetariana deles, estava divino e meu namorado adorou a carne de lá. Indico de olhos fechados!


No dia seguinte acordamos para ir ao Fisherman’s Wharf e Pier 39. A ideia era pegar o bonde, mas ele passou uma vez cheio e tava demorando para passar de novo e pegamos um uber. Paramos na Lombard Street, que é um ponto que não importa o quanto tente, suas fotos não vão ficar que nem as que vemos na internet (triste).



De lá é só descer ladeira para Fisherman’s Wharf. Esperávamos mais da região e fomos direto ao pier 39. A dica é não inverter essa ordem senão terá que subir uma ladeira bem cansativa.

Mesmo no friozinho, quem resiste ao Dreyer's? O sorvete é uma delícia e eles preparam a casquinha na hora, nesse sabor de chocolate ou tradicional. Topíssimo!

O Pier 39 sim é um ótimo lugar para passear, é na verdade um grande shopping em cima de um píer e o que atrai muita gente do lado oeste do píer é o show dos leões marinhos deitados ao sol. Rodamos as várias lojinhas de artigos variados e nos apaixonamos por uma lojinha de balas de todos os tipos e perdemos bons dólares por lá, rs.

 



Fomos almoçar a famosa bread bowl na Boudin Bakery, pedi a vegetariana, que é de tomate e achei bem gostosa, melhor pedida para o friozinho de San Franciso, mesmo em pleno verão. Obviamente os pães deles são maravilhosos e o diferencial deles são os grandes pães em formato de bichinhos, claro que eu queria trazer todos pro Brasil kkk

De lá fomos direto para a Marine Drive, logo abaixo da Golden Gate, ali há um cais muito bom para tirar fotos da ponte. Subimos a trilhazinha e andamos um pouco na ponte para tirar umas fotos. No início da ponte há um café com uma linda vista onde lanchamos, o centro de atendimento ao visitante com lembranças e informações sobre a construção da ponte. A boa mesmo é pegar uma bike e ir até o outro lado da ponde, onde tem bons pontos para fotos também, mas quem disse que eu sei andar? kkkk

De lá achamos fácil pela internet como chegar ao nosso destino e pegamos logo ao lado o ônibus 28. O motorista te dá um ticket e rasga no papel em um horário, até aquela hora você pode pegar qualquer ônibus sem pagar. Tem um certo tempo definido, mas geralmente eles dão mais horas. É relativamente fácil se achar por lá porque os ônibus pegam linhas retas seguindo pelos bairros que são retângulos perfeitos por toda a vida. Descemos e pegamos o 38 bem rápido e fomos para o parque Lands End, no extremo noroeste de San Francisco.

Lands End foi um parque indicado por uma amiga que mora na região. Eu já tinha visto sobre uma praia dentro do parque em que pôr-do-sol parecia ser bem bonito mas não achava muitas referências. O parque é cheio de trilhas onde os moradores da região fazem exercícios e em vários lugares da costa dá pra tirar ótimas fotos. Lá venta muito e então se torna extremamente frio, juro pra vocês que eu quase chorei de tanto frio com exatos 3 casacos.


Uma informação extremamente importante: cuidado ao estacionar em qualquer lugar em San Francisco, é bem comum quebrarem vidros para roubarem pertences. No estacionamento desse parque encontramos vidros quebrados por todos os cantos. 

A noite nós fomos jantar no Bucca Di Beppo na Howard Street. O atendimento estava um pouco demorado e nem estava tão cheio, não sei se é sempre assim. Mas a comida estava muito boa e pra compensar o atraso nos deram uma sobremesa deliciosa (amorzinhos da vida não é mesmo? já ganha meu coração).

Ruas lindinhas de SF.

Continuamos nossa road trip, chegou a vez de Yose!

Saímos tarde de Las Vegas na segunda, 17 de Julho, e fomos para Mammoth Lakes, nossa base para visitar o Yosemite National Park. Esse parque era minha maior expectativa para a viagem e só posso dizer que continua sendo pras próximos porque quero muito voltar.

Mammoth Lakes é uma cidade que fica nas montanhas, a leste do parque e que é mais cheia no inverno devido às estações de esqui. Há cidades mais próximas do parque há oeste, como El Portal, Wawona e Mariposa assim como Lodges no próprio Yosemite Valley, mas já estava tudo esgotado.

Mammoth Lakes fica a quase 6 horas de Las Vegas, portanto é complicado ter disposição de chegar lá e ainda fazer mais coisas no mesmo dia. É importante frisar que são poucos meses no ano que há acesso de Mammoth Lakes para Yosemite Valley. Esse acesso é feito por uma estrada chamada Tioga Pass, que fica a até 3 mil metros de altitude, então durante metade do ano ela fica fechado devido a neve então antes de se programar é necessário ficar de olho nisso. Nesse ano teve mais neve que o normal e a estrada só abriu final de Junho (e ainda havia muito gelo ao lado das pistas e nos picos), mas geralmente abre ainda em Maio.

Nossa programação era dirigir pela Tioga Pass no primeiro dia, mas chegamos tarde e só rodamos pela charmosa cidade para comprar comida e descansar. A região tem pontos turísticos interessantes como os lagos e as montanhas lindíssimos.

No dia seguinte saímos em direção ao parque. Existem muitas trilhas partindo da Tioga Road, mas deixamos para o fim. É impossível não parar pelo menos no Tenaya Lake para tirar umas fotos já na ida. Seguimos direto para o Yosemite Valley, o trânsito estava péssimo por uma obra na estrada ao norte do rio. Então minha dica aqui é que se você não tem o que fazer no vale já faça o retorno antes e pegue a Wawona Road rumo ao Glacier Point. Logo no retorno já há à esquerda o estacionamento da Bridalveil Falls, que é pequeno mas dando umas voltas dá pra arrumar vaga. A cachoeira é muito cheia, mas vale a pena e andando pelas pedras se encontra bons ângulos para fotos.

Do Glacier Point é possível ter uma visão ampla do parque, vendo pontos acessíveis por longas trilhas como o Half Dome, Sentinel Dome, North Dome e Yosemite Falls. Glacier Point com certeza é um must see. Da Glacier Point Road também é possível fazer várias trilhas. No caminho ainda há o Washburn Point, quase tão lindo quanto o Glacier Point.

Depois disso nosso objetivo era Catedral Lakes, que fica na Tioga Pass, já no caminho de volta a Mammoth Lakes. Tivemos um pouco de dificuldades para achar a trilha, chegamos com o sol um pouco mais baixo e ninguém estava por lá. Sabíamos que era uma trilha sem dificuldades mas acabamos desistindo. E não nos arrependemos pois ficamos à beira do rio em Tuolumne Meadows vendo um pôr-do-sol maravilhoso com muitos cervos se alimentando por ali sem estranhar a presença de humanos (momento relax, finalmente).

Essa é justamente a época que o gelo derrete e libera a estrada, ainda assim ao longo do caminho podemos ver o restinho.

Sdd Yose (:

A noite aproveitamos para ir à uma pizzaria quase em frente ao hotel: John’s Pizza Works. A pizza de lá é muito boa de verdade e o lugar é uma gracinha, poderia ir todos os dias. rs

Informações Importantes:

Nossa passagem em Vegas foi bem rápida (muito quente!) e mais para descansar entre uma cidade e outra do que para aproveitar a agitação. Primeira dica é não querer conhecer todos os hotéis, meu namorado ficou muito nessa vontade. E você não vai conseguir fazer isso rápido, pela imensidão dos hotéis eles nunca parecem tão distantes, mas são. E, no verão, a cidade é extremamente quente até à noite e para atravessar as ruas em alguns lugares é necessário entrar em hotéis, se perder até conseguir subir para as passarelas e descer se perdendo por outro hotel. 

Eu recomendaria a quem fosse para Vegas traçar poucos programas durante o dia e de resto ficar onde gostar na hora. O mais básico é andar e se divertir por toda a Strip, visitar o letreiro, fonte do Bellagio, cassino e pegar uma baladinha. É importante ficar atento aos shows de cantores famosos e outros eventos que ocorrem lá com frequência, infelizmente não fomos.

Em questão de hotéis o que vale mais a pena se deslocar para visitar é o Venetian, realmente é um hotel lindo por dentro. Os outros mais importantes ficam ali na região mais badalada e se você for para a fonte do Bellagio, baladas e lojas por ali vai acabar conhecendo pelo menos alguns entre o próprio Bellagio, Paris e Cosmopolitan.

Todo brilho do Cosmopolitan.

Falando de comida, lembro que comemos algumas vezes no Cheesecake Factory (gostei mais do prato principal que é bem gigante), café da manhã no IHOP e Denny’s. 

Fatia imensa do Pin-up Pizza, fica em frente ao Cosmopolitan, graças a Deus existe pepperoni (:


Aproveitamos bastante os descontos nos outlets, conhecemos os dois da cidade e gostei/comprei muito nos dois. O Outlet Premium South é gigante e é um shopping mesmo, todo coberto e com ar. Esse é realmente o grande diferencial para Las Vegas, já que andar aquela tudo num calor de 50º não foi tão agradável no Outlet Premium North. Ainda assim acho que vale conhecer os dois, mas fica a dica.

Uma opção de bate e volta a partir de Las Vegas é o Valley of Fire, que cortamos do roteiro porque precisamos acordar tarde depois de tanto tempo dormindo pouco. E em Las Vegas a gente vai dormir 5h da manhã e não percebe.

Agora, algumas fotos (:





 

Minha animação para tirar foto dentro de um forninho - 50º

Mais um cantinho lindo do Venetian.

Dica para quem for: da próxima vez pretendo ficar no Aria (pesquisem!).

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É isso mesmo que você leu aí no título, mana. Já pensou em comprar em brechó?

Tá vendo esses looks LINDOS? Pasmem. São todos de brechó.

Como vocês já sabem, há um tempo eu venho mudando minha forma de consumo e estou buscando cada vez mais consumir de forma consciente.

Consumir de forma consciente é o consumo sustentável, que se preocupa com os impactos tanto na natureza quanto na sociedade. É conhecer o produtor que está te fornecendo aquele serviço ou produto, saber da onde veio e quem fez.

Brechós e bazares são ótimos exemplos de consumo consciente pois são lugares que dão, literalmente, uma nova chance à roupas ou objetos que foram descartados. Roupas não foram feitas para usar e jogar fora. O mesmo acontece com móveis, por exemplo. Embalagens podem ser reutilizadas, roupas customizadas, móveis reparados. As possibilidades são infinitas! 

E é por esse motivo que venho apresentar o DOS FLAMINGOS, um brechó físico (lá de Curitiba) e online e tem o propósito de oferecer peças diferentes, únicas e com personalidade, que colaborem para redução do impacto ambiental e com o desenvolvimento econômico, além de prolongar o tempo de vida das peças mudando a maneira que as pessoas consomem moda e assim criar um impacto positivo em nosso ambiente.

A curadoria deles é incrível! Eles viajam ao redor do mundo garimpando peças (obviamente eles se planejam para isso) e tudo é levado em consideração, desde o valor que é dado para "roupas usadas" na região até à conservação das peças.

“DOS FLAMINGOS É MAIS DO QUE MODA BRECHÓ, É CONSCIÊNCIA DE CONSUMO, HISTÓRIA DE CADA PEÇA PASSADA ADIANTE, É SUA COMPANHIA PARA VIVER MOMENTOS INESQUECÍVEIS.”

Eles explicam todo o processo aqui com muito mais detalhes.  

E também tem um vídeo muito maravilhoso que é explicado tim tim por tim tim do trabalho deles. Pode dar play que eu garanto que é encantador! <3

E para provar que todo esse trabalho vale a pena, vou deixar o vídeo da campanha Dos Flamingos e os looks que mais amei do editorial, combinado?

Quem amou demais?

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BEIJOS

Heeeey, seguimos com a série da road trip! Se você não acompanhou os posts anteriores, corre lá para dar uma olhada nas dicas de L.A, San Diego e Vegas/Grand Canyon. Finalmente, Zion NP.

Deixamos Kanab rumo ao Parque Nacional do Zion, um dos pontos da viagem que mais me surpreendeu. Chegamos no parque pela entrada leste, e eu recomendo muito entrar por ali porque, antes de túnel, você já tem uma parada para a primeira trilha. As vagas são bem limitadas, existem menos de quinze do lado direito e mais umas dez perto do túnel do outro lado da pista. A trilha é fácil e te deixa no final com uma bela visão do zigue-zague que você vai ter que pegar para descer para o vale e das montanhas do lado oposto.

Não há estacionamento parque adentro e você terá que seguir para a entrada sul para estacionar no Visitor Center. Chegando tarde corre o risco de estacionar apenas em Springdale! Do Visitor Center sai o shuttle que tem nove paradas e contempla a parte mais tranquila do parque, mas, muitos não sabem, mas o parque é imenso, boa parte só acessível por trilha interminável pela parte superior do canyon ou então andando rio acima.

Para quem quer trilhas mais tranquilas recomendo as que fizemos. Weeping Rock Trail fica na parada de número 7 e é uma trilha muito pequena que acaba debaixo de uma rocha onde a água fica pingando (por isso o nome que diz que a pedra chora). Na mesma entrada da trilha existe a trilha para o Observation point, que acabei não indo, o site classifica como bem difícil, mas eu subi um pedaço dela e acredito que vale muito e não parece nenhum bicho de sete cabeças. Ali também tem a trilha do Hidden Canyon que estava em reforma.

Outra trilha que fizemos foi a das Emerald Pools. Saímos da parada 5 (Zion Lodge), atravessamos o rio e subimos. Foi um pouco decepcionante, pela falta de chuvas a Lower Emerald Pool estava com pouca água e nem subimos para ver a outra. Dessa trilha podemos seguir para a Kayenta Trail que vai te deixar no The Grotto, na entrada da trilha do Angels Landing, ponto mais famoso e bonito do lugar, porém com uma trilha bem tensa. 

Recomendo comer no The Grotto porque tem uma variedade boa de lanches e um gramado bem legal para um piquenique. Me joguei de cara na minha 5.254ª pizza da viagem. (lembro até hoje que era beeeeeem boa)

Minha conclusão é que se for no verão chegue bem cedo, pegamos temperaturas acima dos 45 graus e tudo que poderia derreter no interior do nosso carro derreteu. Estou falando de plástico, quando voltei pro carro o meu batom era um belo líquido rosa e até cartões que entortaram! É uma boa começar tudo bem cedo, fazer uma longa pausa nos períodos mais quentes do dia (o gramado do The Grotto é revigorante), quem sabe se arriscar no rio e voltar à ativa com o sol mais baixo. Da próxima vez espero reservar tudo com mais antecedência para conseguir me hospedar dentro do próprio vale e explorar ainda mais.

Agora mais das minhas fotos favoritas que mostram um pouquinho mais da beleza de lá.




Após o dia mais quente da minha vida, mereci me refrescar um pouco né mesmo? Adorei esse sorvete de cookies de M&M, porque não tem nada no Braseeeel? :/


Saímos de lá rumo a Las Vegas, agora para ficar mais tempo.

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